DICA DO DIA:
"Apenas o fim" (2008) é o filme do diretor Matheus Souza. O diretor que tem sua origem iniciada na PUC do Rio de Janeiro conseguiu fazer uma fusão de triste e feliz. O que não é muito inusitado, mas não é essa a questão.
Filme de diálogo interno entre duas personagens: Ele (Gregório Duviver) e Ela (Érika Mader). Estudantes de cinema, Ele meio esquisito fora dos padrões normais de uma galã (o que não é) Ela, exageradamente charmosa e ao mesmo tempo uma criança. Na verdade, Ele teoricamente seria a criança, mas ao longo do longa você pode perceber que a criança sempre foi Ela.
A semelhança com o cotidiano dos jovens é incrível. Talvez isso aconteça por ter sido produzido praticamente por jovens, e pelo filme se passar dentro de uma faculdade (PUC-Rio).
Não é difícil desvendar o final. Ela que está indo embora tem 1 hora pra se despedir do namorado. E você torce pra Ela ficar. Em vão, Ela vai. E assim o filme se justifica: O fim que vira sinônimo de insiguinificância perto de todas as lembranças infinitas.
"Apenas o fim" da uma súbita vontade de tomar sorvete, é colorido, dramático, ingênuo, mantendo um senso de humor refinadíssimo. O tempo inteiro você quer namorar, ter namorado, amar e ser amado, mesmo se algum dia isso for acabar.
Acabamos por encontrar semelhanças na nossa rotina e nos divertindo com isso.
Se você for vê-lo acompanhado, prepara-se para olhar paro o lado e ir se apaixonando devagar. Mas não se iluda, os personagens não tem nome, MESMO!
O melhor: Retrospectivas que os protagonistas desenvolvem ao logo do filme, aonde vão e voltam no passado relembrando da sua rotina.
O pior: Quando o filme acaba.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
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